sábado, 22 de março de 2008

TEATRO


A palavra teatro define tanto o prédio onde podem se apresentar várias formas de artes quanto uma determinada forma de arte.
O vocábulo grego Théatron estabelece o lugar físico do espectador, “lugar onde se vai para ver”. Entretanto o teatro também é o lugar onde acontece o drama frente a audiência, complemento real e imaginário que acontece no local de representação. Ele surgiu na Grécia antiga, no século IV a.C..
Toda reflexão que tenha o drama como objecto precisa se apoiar numa tríade: quem vê, o que se vê, e o imaginado. O teatro é um fenómeno que existe nos espaços do presente e do imaginário, e nos tempos individuais e colectivos que se formam neste espaço.
O teatro é uma arte em que um actor, ou conjunto de actores, interpreta uma história ou actividades, com auxílio de dramaturgos, directores e técnicos, que têm como objectivo apresentar uma situação e despertar sentimentos na audiência.

História do teatro
Grécia antiga
A consolidação do teatro, enquanto espectáculo, na Grécia antiga deu-se em função das manifestações em homenagem ao deus do vinho, Dionísio. A cada nova safra de uva, era realizada uma festa em agradecimento ao deus, através de procissões.
Com o passar do tempo, essas procissões, que eram conhecidas como “Ditirambos”, foram ficando cada vez mais elaboradas, e surgiram os “directores de coro” (os organizadores das procissões).
Nas procissões, os participantes se embriagavam, cantavam, dançavam e apresentavam diversas cenas das peripécias de Dionísio. Em procissões urbanas, se reuniam aproximadamente vinte mil pessoas, enquanto que em procissões de localidades rurais (procissões campestres), as festas eram menores.
O primeiro diretor de coro foi Téspis, que foi convidado pelo tirano Préstato para dirigir a procissão de Atenas. Téspis desenvolveu o uso de máscaras para representar pois, em razão do grande número de participantes, era impossível todos escutarem os relatos, porém podiam visualisar o sentimento da cena pelas máscaras.
O “Coro” era composto pelos narradores da história, que através de representação, canções e danças, relatavam as histórias do personagem. Ele era o intermediário entre o actor e a platéia, e trazia os pensamentos e sentimentos à tona, além de trazer também a conclusão da peça. Também podia haver o “Corifeu”, que era um representante do coro que se comunicava com a platéia.
Em uma dessas procissões, Téspis inovou ao subir em um “tablado” (Thymele – altar), para responder ao coro, e assim, tornou-se o primeiro respondedor de coro (hypócrites). Em razão disso, surgiram os diálogos e Téspis tornou-se o primeiro ator grego.
Autores
Os tragediógrafos
Muitas das tragédias escritas se perderam e, na actualidade, são três os tragediográfos conhecidos e considerados importantes: Ésquilo, Sófocles e Eurípedes.
Ésquilo (525 a 456 a.C.. aproximadamente)
• Principal texto: Prometeu acorrentado.
• Tema principal que tratava: contava fatos sobre os deuses e os mitos.
Sófocles (496 a 406 a.C. aproximadamente)
• Principal texto: Édipo Rei.
• Tema principal que tratava: as grandes figuras reais.
Eurípides (484 a 406 a.C aproximadamente)
• Principal texto: As troianas
• Tema principal que tratava: dos renegados, dos vencidos (pai do drama ocidental)

Os comediógrafos
Aristófanes (445 a.C.? – 386 a.C.)
Dramaturgo grego considerado o maior representante da comédia grega clássica.
«(…)»


Fonte: http://www.mgrande.com/weblog/index.php/partosdepandora/comments/dia_mundial_do_teatro2/
acesso em 22/03/2008

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