segunda-feira, 5 de julho de 2010

Ultimas notícias do Blog...

Alunos do Calvitti, realmente não chegou a ser publicado o texto que eu avisei, mas fiquem tranquilos pois a questão não necessitava do texto para ser respondida na prova, quem prestou atenção no vídeo conseguiu fazer.
O gabarito seria publicado dia 01/07/2010, mas devido aos jogos da copa, houveram 8ªs séries de outras escolas que ainda não realizaram a prova, logo o gabarito será publicado em 08/07/2010, junto com os gabaritos da 7ªB , 8ªA e 1ºA da EE Sen Lacerda Franco.

Sites sugeridos para visitação e pesquisa

Paper Toy Art
São brinquedos em papel, prontos para serem impressos e montados.  Encontre paper toy arts gratuitos no site http://www.nicebunny.com/ . O site é em inglês mas clique em downloads e encontrará os paper toy arts.

Outro site é o http://www.historiadaarte.com.br/ ótimo para pesquisa, pois nele contém uma linha do tempo com todos os períodos da história da arte, basta encontrar o período que deseja na linha do tempo, clicar e lá encontrará muitas informações sobre o período.


Um  abraço à todos
Profª Aretha

quinta-feira, 27 de maio de 2010

O uso de celulares, câmeras fotográficas e demais aparelhos eletrônicos como ferramentas de apoio ao professor

Uma das problemáticas mais discutidas nas escolas é o uso de aparelhos eletrônicos em sala de aula, e como os mesmos vêem interferindo no desenvolvimento dos alunos, muitas vezes causando tumultos, produções de imagens indevidas.

Sua utilização em momentos inapropriados e a divulgação pela internet de conteúdos inadequados, muitas vezes prejudicam a vida social do aluno com a exposição indevida do indivíduo e dos que partilham do convívio social com o mesmo, gerando grandes traumas.

Proibir o recurso não tem solucionado o problema, pois cada vez mais esses aparelhos tornam-se menores e imperceptíveis, e quando menos se espera o aluno está escondido na sala em algum canto fazendo uso de seu aparelho. Se nós que não nascemos em meio a tanta tecnologia e temos uma enorme dependência de celulares, internet, que dirão nossas crianças que desde recém-nascidas possuem contato com esse material.

Em vista disso porque não trabalhar a educação unida à tecnologia, uma vez que a escola prepara os alunos para o mundo que é cheio de “celulares”.

Proibir não evita o uso indevido do equipamento, mas ensinar quando e como se deve utilizar o equipamento de maneira educativa satisfaz a curiosidade do aluno e conscientiza que existe hora e lugar para tudo. Por tanto digo, o uso de celulares, e demais equipamentos fora de hora é proibido, o uso de celulares e demais equipamentos aplicados à disciplina, como ferramenta de aprendizado é permitido.

Um conteúdo divulgado na rede da internet sem a supervisão dos adultos pode ser uma “bomba” na vida da criança e dos que convivem com ela, porém conteúdos avaliados por professores e pais devidamente autorizados pelos pais e responsáveis pode ser um fator muito importante para a elevação da auto-estima do aluno.

O mundo é digital, poucas exposições de arte utilizam simplesmente de telas e tintas, hoje em dia a maioria dos trabalhos expostos pelos artistas em grandes salões utilizam da tecnologia, vídeo arte, produções digitais, multimeios, produções cinematográficas entre outros recursos tecnológicos. Vamos além, grandes produções artísticas hoje em dia estão na rede da internet, quantos artistas anônimos tornam-se famosos pela facilidade que a rede nos proporciona. É valido que o aluno conheça e aprenda a manusear materiais artísticos, como tintas, tesouras, destreza com réguas, entre outros, mas na vida dele após a escola, será muito mais útil ao aluno manusear um photshop (programa de edição e montagem de fotos), um movie maker que qualquer windows possui, e é um maravilho programa de edição de vídeos, um simples paint, saber a utilidade de um e-mail, a finalidade de um blog, utilizar um msn adequadamente, saber que as luzes também possuem uma outra combinação de cores primárias, que não são o vermelho, amarelo e azul, mas sim o vermelho,verde e azul, e que pixels e pontilhismo são coisas muito parecidas, mas um na tela de pintura e outro na tela do computador.

As descobertas realizadas pelos alunos apenas faz sentido para eles, se puder ser compartilhada e discutida com seus colegas de classe, professores e por que não, com a família também. Aliás, conheço muitos pais, e avós que hoje em dia consultam aos filhos e aos netos informações de como utilizar tais tecnologias, e eu como professora também sempre aprendo coisas novas com os alunos, que sempre estão em dia com informações tecnológicas.

É claro que não podemos exigir como único recurso o meio digital, pois mesmo uma grande maioria tendo acesso à tecnologia, ainda tem o um grupo de pessoas que não tem condições de acessar o material, excluídos digitais, onde a escola é o único meio de incluir o cidadão neste universo, ou como toda a máquina construída pelo homem é imperfeita e estão sujeitas a dar problemas, principalmente na hora em que mais precisamos concluir um trabalho ficamos na mão e precisamos apelar aos recursos manuais. Por isso o professor deve sempre deixar o recurso digital a critério do aluno, e não utilizar em caráter obrigatório, pois na impossibilidade dessa vivência, ainda temos os modos antigos de aprender através de manuscritos, livros em bibliotecas, entre outros métodos clássicos, que jamais devem ser ignorados.

Diante de tudo isso, simplesmente subestimar a inteligência dos alunos e dizer que é proibido o uso do celular na sala de aula é a solução?

Por Profª Aretha Gasparini Piedade
27/05/2010



Aki Estamos

Produção de vídeo dos alunos da 7ªB da E.E. Dr Manoel G. Casquel -ano de 2009
Profª Aretha Gasparini

Mano ET

Exercício de stop motion realizado nas aulas de Artes na EE Dr Manoel G. Casque- Turma 8ªA ano de 2009- Profª Aretha Gasparini

Oficina de fotografia


Oficina de fotografia realizada em parceria com a oficina de artes e informática, com a profª. Aretha Gasparini e o profº Fávio Spina.
Fotos realizadas pelos alunos dos 4ºs anos da EMEF Pe. Luis Capra em SCS.
Outubro de 2009

sexta-feira, 7 de maio de 2010

sexta-feira, 23 de abril de 2010

A nova roupa do rei (Hans Christian Andersen)


"Era uma vez um rei, tão exageradamente amigo de roupas novas, que nelas gastava todo o seu dinheiro. Ele não se preocupava com seus soldados, com o teatro ou com os passeios pela floresta, a não ser para exibir roupas novas. Para cada hora do dia, tinha uma roupa diferente. Em vez de o povo dizer, como de costume, com relação a outro rei: "Ele está em seu gabinete de trabalho", dizia "Ele está no seu quarto de vestir".

A vida era muito divertida na cidade onde ele vivia. Um dia, chegaram hóspedes estrangeiros ao palácio. Entre eles havia dois trapaceiros. Apresentaram-se como tecelões e gabavam-se de fabricar os mais lindos tecidos do mundo. Não só os padrões e as cores eram fora do comum, como, também as fazendas tinham a especialidade de parecer invisíveis às pessoas destituídas de inteligência, ou àquelas que não estavam aptas para os cargos que ocupavam.

"Essas fazendas devem ser esplêndidas, pensou o rei. Usando-as poderei descobrir quais os homens, no meu reino, que não estão em condições de ocupar seus postos, e poderei substituí-los pelos mais capazes... Ordenarei, então, que fabriquem certa quantidade deste tecido para mim."
Pagou aos dois tecelões uma grande quantia, adiantadamente, para que logo começassem a trabalhar. Eles trouxeram dois teares nos quais fingiram tecer, mas nada havia em suas lançadeiras. Exigiram que lhes fosse dada uma porção da mais cara linha de seda e ouro, que puseram imediatamente em suas bolsas, enquanto fingiam trabalhar nos teares vazios.
- Eu gostaria de saber como vai indo o trabalho dos tecelões, pensou o rei. Entretanto, sentiu-se um pouco embaraçado ao pensar que quem fosse estúpido, ou não tivesse capacidade para ocupar seu posto, não seria capaz de ver o tecido. Ele não tinha propriamente dúvidas a seu respeito, mas achou melhor mandar alguém primeiro, para ver o andamento do trabalho.
Todos na cidade conheciam o maravilhoso poder do tecido e cada qual estava mais ansioso para saber quão estúpido era o seu vizinho.

- Mandarei meu velho ministro observar o trabalho dos tecelões. Ele, melhor do que ninguém, poderá ver o tecido, pois é um homem inteligente e que desempenha suas funções com o máximo da perfeição, resolveu o rei.
Assim sendo, mandou o velho ministro ao quarto onde os dois embusteiros simulavam trabalhar nos teares vazios.

- "Deus nos acuda!!!" pensou o velho ministro, abrindo bem os olhos. "Não consigo ver nada!"

Não obstante, teve o cuidado de não declarar isso em voz alta. Os tecelões o convidaram para aproximar-se a fim de verificar se o tecido estava ficando bonito e apontavam para os teares. O pobre homem fixou a vista o mais que pode, mas não conseguiu ver coisa alguma.

- "Céus!, pensou ele. Será possível que eu seja um tolo? Se é assim, ninguém deverá sabê-lo e não direi a quem quer que seja que não vi o tecido."
- O senhor nada disse sobre a fazenda, queixou-se um dos tecelões.

- Oh, é muito bonita. É encantadora!! Respondeu o ministro, olhando através de seus óculos. O padrão é lindo e as cores estão muito bem combinadas. Direi ao rei que me agradou muito.

- Estamos encantados com a sua opinião, responderam os dois ao mesmo tempo e descreveram as cores e o padrão especial da fazenda. O velho ministro prestou muita atenção a tudo o que diziam, para poder reproduzi-lo diante do rei.
Os embusteiros pediram mais dinheiro, mais seda e ouro para prosseguir o trabalho. Puseram tudo em suas bolsas. Nem um fiapo foi posto nos teares, e continuaram fingindo que teciam. Algum tempo depois, o rei enviou outro fiel oficial para olhar o andamento do trabalho e saber se ficaria pronto em breve. A mesma coisa lhe aconteceu: olhou, tornou a olhar, mas só via os teares vazios.

- Não é lindo o tecido? Indagaram os tecelões, e deram-lhe as mais variadas explicações sobre o padrão e as cores.

"Eu penso que não sou um tolo, refletiu o homem. Se assim fosse, eu não estaria à altura do cargo que ocupo. Que coisa estranha!!"... Pôs-se então a elogiar as cores e o desenho do tecido e, depois, disse ao rei: "É uma verdadeira maravilha!!"

Todos na cidade não falavam noutra coisa senão nessa esplendida fazenda, de modo que o rei, muito curioso, resolveu vê-la, enquanto ainda estava nos teares. Acompanhado por um grupo de cortesões, entre os quais se achavam os dois que já tinham ido ver o imaginário tecido, foi ele visitar os dois astuciosos impostores. Eles estavam trabalhando mais do que nunca, nos teares vazios.

- É magnífico! Disseram os dois altos funcionários do rei. Veja Majestade, que delicadeza de desenho! Que combinação de cores! Apontavam para os teares vazios com receio de que os outros não estivessem vendo o tecido.

O rei, que nada via, horrorizado pensou: "Serei eu um tolo e não estarei em condições de ser rei? Nada pior do que isso poderia acontecer-me!" Então, bem alto, declarou:

- Que beleza! Realmente merece minha aprovação!! Por nada neste mundo ele confessaria que não tinha visto coisa nenhuma. Todos aqueles que o acompanhavam também não conseguiram ver a fazenda, mas exclamaram a uma só voz:

- Deslumbrante!! Magnífico!!

Aconselharam eles ao rei que usasse a nova roupa, feita daquele tecido, por ocasião de um desfile, que se ia realizar daí a alguns dias. O rei concedeu a cada um dos tecelões uma condecoração de cavaleiro, para seu usada na lapela, com o título "cavaleiro tecelão". Na noite que precedeu o desfile, os embusteiros fiizeram serão. Queimaram dezesseis velas para que todos vissem o quanto estavam trabalhando, para aprontar a roupa. Fingiram tirar o tecido dos teares, cortaram a roupa no ar, com um par de tesouras enormes e coseram-na com agulhas sem linha. Afinal, disseram:

- Agora, a roupa do rei está pronta.

Sua Majestade, acompanhado dos cortesões, veio vestir a nova roupa. Os tecelões fingiam segurar alguma coisa e diziam: "aqui está a calça, aqui está o casaco, e aqui o manto. Estão leves como uma teia de aranha. Pode parecer a alguém que não há nada cobrindo a pessoa, mas aí é que está a beleza da fazenda".

- Sim! Concordaram todos, embora nada estivessem vendo.

- Poderia Vossa Majestade tirar a roupa? propuseram os embusteiros. Assim poderiamos vestir-lhe a nova, aqui, em frente ao espelho. O rei fez-lhes a vontade e eles fingiram vestir-lhe peça por peça. Sua majestade virava-se para lá e para cá, olhando-se no espelho e vendo sempre a mesma imagem, de seu corpo nu.

- Como lhe assentou bem o novo traje! Que lindas cores! Que bonito desenho! Diziam todos com medo de perderem seus postos se admitissem que não viam nada. O mestre de cerimônias anunciou:

- A carruagem está esperando à porta, para conduzir Sua Majestade, durante o desfile.

- Estou quase pronto, respondeu ele.

Mais uma vez, virou-se em frente ao espelho, numa atitude de quem está mesmo apreciando alguma coisa.

Os camareiros que iam segurar a cauda, inclinaram-se, como se fossem levantá-la do chão e foram caminhando, com as mãos no ar, sem dar a perceber que não estavam vendo roupa alguma. O rei caminhou à frente da carruagem, durante o desfile. O povo, nas calçadas e nas janelas, não querendo passar por tolo, exclamava:

- Que linda é a nova roupa do rei! Que belo manto! Que perfeição de tecido!

Nenhuma roupa do rei obtivera antes tamanho sucesso!

Porém, uma criança que estava entre a multidão, em sua imensa inocência, achou aquilo tudo muito estranho e gritou:

- Coitado!!! Ele está completamente nu!! O rei está nu!!

O povo, então, enchendo-se de coragem, começou a gritar:

- Ele está nu! Ele está nu!

O rei, ao ouvir esses comentários, ficou furioso por estar representando um papel tão ridículo! O desfile, entretanto, devia prosseguir, de modo que se manteve imperturbável e os camareiros continuaram a segurar-lhe a cauda invisível. Depois que tudo terminou, ele voltou ao palácio, de onde envergonhado, nunca mais pretendia sair. Somente depois de muito tempo, com o carinho e afeto demonstrado por seus cortesões e por todo o povo, também envergonhados por se deixarem enganar pelos falsos tecelões, e que clamavam pela volta do rei, é que ele resolveu se mostrar em breve aparições... Mas nunca mais se deixou levar pela vaidade e perdeu para sempre a mania de trocar de roupas a todo momento.

Quanto aos dois supostos tecelões, desapareceram misteriosamente, levando o dinheiro e os fios de seda e ouro. Mas, depois de algum tempo, chegou a notícia na corte, de que eles haviam tentando fazer o mesmo golpe em outro reino e haviam sido desmascarados, e agora cumpriam uma longa pena na prisão.

[Moral da Estória: Todos somos livres para pensar e formar nossas próprias opiniões. Questionem TUDO!!!]